quinta-feira, 22 de junho de 2017

Gripe Canina



O frio chegou! E as baixas temperaturas e tempo seco são fatores que facilitam para a gripe e resfriados nas pessoas. Você sabia que seu cão também pode ficar gripado?
Seres humanos não pegam gripe dos cães, porém um cão pode pegar do outro. A gripe canina é uma doença respiratória contagiosa entre cães.

A Gripe Canina
A traqueobronquite infecciosa canina, ou “gripe canina” também conhecida como “Tosse dos Canis”, pode ser causada pelos agentes virais Parainfluienza e Adenovírus, pela bactéria Bordetella bronchiseptica ou ainda pela combinação dos dois tipos de agentes.

Como é transmitida a gripe canina?
A gripe canina ela pode ser transmitida através do ar pelas secreções respiratórias, secreções de um animal contaminado em contato com outro pelo contato com objetos contaminados, e por pessoas que podem carregar o vírus em suas mãos ou roupas.
O vírus pode permanecer vivo e infectante em superfícies por até 48 horas, em roupas por 24 horas, e nas mãos por 12 horas. Os cães têm o nível mais elevado de vírus nas secreções de 2-4 dias após terem sido expostos ao contaminante. Muitas vezes, eles ainda não demonstram sinais clínicos, quando estão em maior risco de transmissão. Os cães podem ser capazes de espalhar o agente por até 10 dias.

Sintomas da gripe canina
O sinal mais comum é a tosse, que pode ser seca ou acompanhada de secreção. O início da doença é súbito e pode ser confundido com a ingestão de um corpo estranho, pois o animal parece tentar se livrar de algo preso em sua garganta. Muitas vezes há produção de uma espuma branca, o que também dá a impressão ao proprietário de que o animal está com um quadro de vômito.

Em 80% dos cães infectados que desenvolvem gripe canina, os sinais são leves e podem incluir uma tosse persistente que não responde ao tratamento, espirros, coriza e febre. Estes sinais podem ser muito semelhantes às de “tosse dos canis”. No restante de cães infectados, a gripe canina pode se tornar muito séria, com cães infectados desenvolvendo pneumonia e dificuldade para respirar e até sangramento nos pulmões. Os cães geralmente começam a mostrar sinais de doença de 2-4 dias depois de terem sido expostos ao vírus da gripe canina.

Tratamento para gripe em cachorros
Percebendo esses sinais, mantenha seu animal sempre aquecido, em repouso, longe de correntes de ar e com alimentação reforçada. Não deixe que ele tenha contato com outros animais, pois há o risco de disseminação do vírus aos outros animais. De preferência, evite leva-lo a passeios na rua enquanto ele apresentar os sintomas.
É importante levar o cão a um médico veterinário de sua confiança para uma consulta. Dessa forma pode-se descobrir qual o agente infeccioso que seu animal contraiu e diagnosticar algum outro problema, para iniciar um tratamento de forma direcionada.
Jamais medique seu cão por conta própria! 

Veja o caso do cão Lino: Intoxicação por automedicação!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Intoxicação por automedicação! Cão Lino


O caso do cão Lino



Oi pessoal, meu nome é Lino de Sá. Eu sou um cãozinho sem raça definida, de 04 aninhos. Minha tutora me adotou quando eu ainda era um filhotinho. Vou contar o que eu sofri nesses últimos dias, para que vocês não mediquem os seus bichinhos de estimação sem uma receita de um Médico Veterinário.
Eu estava com uma dor de ouvido, muito forte. Então, minha tutora resolveu pedir ajuda numa farmácia. Lá ela foi orientada a me dar um remédio que seria “tiro e queda”, chamado Nimesulida 100mg. Tomei 01 comprimido por dia durante 05 dias seguidos. Esse remédio realmente me derrubou! Vomitei sangue, defequei sangue, sentia náuseas, fortes dores na barriga, não queria comer, nem beber água... Então, fui levado à Clínica Veterinária Pet Stop Unaí.
A Médica Veterinária Dra Rozilei nos atendeu e foi muito atenciosa comigo e com minha tutora. Colheu amostras de sangue, enviou rapidamente ao Laboratório Veterinário e já me internou na mesma hora! Fiquei “de cama” por 04 dias, recebendo soro na veia, comidinha especial, vitaminas e um monte de remédios de nomes esquisitos.
A Dra Rozilei disse para minha “mamãe” que os exames de sangue acusaram lesão no meu fígado, nos rins e no pâncreas! E que eu estava cheio de úlceras na boca, estômago e intestino! Tudo causado pela super dosagem do tal “remédio milagroso”.
Graças à Equipe Pet Stop Unaí, hoje eu estou fora do risco de vida e recebi alta médica.


Espero que vocês também tenham aprendido a lição, assim como minha “mamãe”. A indicação errada de um remédio ou a automedicação podem levar a graves danos à saúde!




Autoras:
Dra Rozilei dos Reis Filha



Dra Juliana Mori















Clínica Veterinária Pet Stop Unaí

Rua Nossa Senhora do Carmo, 512 - Centro 
Unaí, MG


segunda-feira, 5 de junho de 2017

10 DICAS DE PREVENÇÃO E COMBATE À LEISHMANIOSE


Mosquito-palha, vetor da Leishmaniose.

A forma mais eficaz de controle da leishmaniose é interromper o ciclo da doença combatendo o vetor, chamado popularmente de mosquito-palha (Lutzomia sp.) que tem cerca de 2 a 3mm de comprimento. Segue abaixo importantes dicas, principalmente para quem reside em áreas endêmicas:

1. Pulverização ambiental peridomiciliar e domiciliar com Deltametrina.

2. O mosquito-palha se reproduz em matéria orgânica em decomposição. Assim, devemos recolher diariamente do nosso quintal todos os frutos, folhas e fezes.

3. Podar as árvores quando possível, pois o mosquito palha evita locais com alta incidência solar.

4. Plantar citronela no quintal ou em vasos, pois é um poderoso repelente natural.

5. O mosquito vetor tem o hábito de picar pessoas e animais a partir do entardecer, portanto, passe produtos repelentes em toda sua família nesses horários e/ou coloque tela de malha fina nas janelas e canil.

6. Colocar produtos à base de piretróide, específicos para cães, que são repelentes do mosquito vetor, como: coleiras, produtos pour-on e sprays.

7. Vacinar todos os cães contra leishmaniose regularmente.

8. É sabido que as cadelas podem passar a doença aos seus filhotes durante a gestação e que pode haver transmissão do protozoário (Leishmania sp) durante a cópula.

9. O cão não é o único hospedeiro da doença. Os animais silvestres, ratos, gatos, cavalos e outros também podem contrair o protozoário.

10. Não tenha animais de criação (galinha, suíno, gado) em áreas urbanas, pois dificilmente se consegue fazer a remoção dos seus dejetos diariamente. Além disso, eles servem de fonte de repasto sanguíneo para o vetor.


Consulte um médico veterinário de sua confiança, para determinar quais produtos são mais indicados para o seu cão.
Seja um cidadão consciente, adote essas 10 dicas e divulgue para seus amigos, vizinhos e familiares. Ajude a diminuir o índice de leishmaniose no nosso país.






Médica Veterinária da Clínica Pet Stop Unaí
Juliana Mori - CRMV-MG 6262